Em conferência de imprensa, o presidente do INE, Francisco Lima, afirmou que até às 11:00 de hoje, o dia censitário a que se devem referir todas as respostas, mais de 90 mil inquéritos tinham sido entregues.
Nas últimas duas semanas, os recenseadores contratados pelo INE entregaram cerca de 4,5 milhões de cartas com códigos para responder ao inquérito em https://censos2021.ine.pt, cobrindo mais de seis milhões de alojamentos, 1,6 milhões dos quais não são residências habituais.
Francisco Lima admitiu que durante a manhã, o ‘site’ do INE esteve com dificuldades de acesso, aconselhando as pessoas que querem responder e não conseguem aceder a "aguardar uns minutos e voltar a tentar".
As respostas ao inquérito censitário devem ser entregues de preferência até 03 de maio e as respostas podem também ser dadas remotamente por via telefónica ou nos e-balcões das juntas de freguesia.
A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, salientou que "em pandemia, o Censos é uma operação ainda mais complexa", apelando a que a maior parte possível de respostas seja dada através da internet.
De qualquer maneira, mesmo na hipótese de ser preciso os recenseadores irem a casa das pessoas para recolherem as respostas ao inquérito censitário em papel – uma possibilidade que ainda existe e que deverá acontecer a partir de meados de maio -, o INE coordenou-se com a Direção Geral da Saúde para tudo se fazer em segurança.
Maria Vieira da Silva apontou ainda como inovação deste censo a existência de traduções em 11 línguas do inquérito, com a população surda a poder também aceder a tradução em língua gestual portuguesa.
"Apelamos a uma resposta rápida, porque o trabalhado dos recenseadores também disso depende", afirmou Francisco Lima, indicando que as primeiras contagens resultantes do Censos 2021 deverão começar a ser divulgadas a partir de meados de agosto.
O responsável do INE apontou que as respostas ao Censos são obrigatórias e que estão previstas na lei coimas para quem não responda,
C/Lusa