De acordo com o balanço hoje divulgado, 22 mortes ocorreram na Cidade de Gaza. Segundo a imprensa local, o exército disse ter interrompido a sua operação de invasão de Gaza, embora use fogo defensivo.
Foram registadas mais duas mortes nos hospitais de Al Awda e Al Aqsa e outras cinco no hospital Nasser.
A Cidade de Gaza sofreu, pelo menos, três ataques israelitas esta manhã.
Os ataques ocorreram depois de o movimento Hamas ter anunciado estar disposto para libertar os reféns, uma das exigências do plano de paz de Donald Trump.
Após estas declarações, o Presidente norte-americano instou Israel a interromper os ataques à Faixa de Gaza.
Além da criação de um Governo de transição, supervisionado por Trump e pelo ex-primeiro-ministro Tony Blair, o plano apresentado, na segunda-feira, por Washington, determina o fim imediato da guerra e a libertação dos reféns.
O documento prevê ainda a desmilitarização da Faixa de Gaza.
Em 07 de outubro de 2023, Israel declarou uma guerra na Faixa de Gaza para “erradicar” o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
A resposta israelita causou, desde então, a morte de mais de 65 mil pessoas na Faixa de Gaza, na maioria civis, de acordo com números avançados pelas autoridades do território, do Hamas, considerados fidedignos pela ONU.
Lusa