Nicolás Maduro falava em Caracas, no ato de entrega da casa número 2,5 milhões do seu programa de habitação social, durante o qual anunciou que o seu Governo conta com os recursos necessários para construir outras 500 mil unidades habitacionais em 2019, para chegar aos três milhões.
O Presidente da Venezuela sublinhou que o seu Governo conta com o apoio do povo e das Forças Armadas, numa união cívico militar para esta nova etapa.
Por outro lado, denunciou que "grupos treinados na Colômbia" estão a levar a cabo "ataques terroristas" contra o sistema elétrico no Estado venezuelano de Zúlia, 800 quilómetros a oeste da capital.
Maduro foi reeleito com 67,84% dos votos (6.248.864 votos) nas eleições presidenciais antecipadas de dia 20 de maio, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O resultado das eleições foi questionado pela aliança opositora venezuelana, Mesa de Unidade Democrática, que denunciou falta de garantias eleitorais e não apresentou candidatos.
Houve, no entanto, três outros candidatos ao cargo, entre os quais Henri Falcón, um ex-militante do ‘chavismo’, que passou para a oposição e obteve 20,93% dos votos (1.927.958 votos).
No dia 22 de maio, o CNE proclamou oficialmente Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela para o período 2019-2025.
A oposição já anunciou que não reconhecerá o novo mandato de Nicolás Maduro como Presidente e exige a realização de novas eleições presidenciais na Venezuela.
LUSA