"Digo aos comandantes de todas as unidades militares que (…) essa é a moral, a disciplina que devemos ter, a união, a coesão como corpo militar da nação, que devemos ter e estar preparados para defender o direito à paz. Se surgir um traidor, é preciso que seja capturado imediatamente", declarou.
Maduro discursava por ocasião da Marcha Pela Lealdade Militar, no estado venezuelano de Carabobo, a oeste de Caracas, onde em 1821 teve lugar a Batalha de Carabobo, uma das principais ações militares da Guerra pela Independência da Venezuela.
"Preparemo-nos para defender a paz, ativar os nossos sistemas de armas e fazer impossível ao imperialismo qualquer aventura sobre as nossas terras e os nossos mares, porque a nossa vitória deve ser sempre a paz, com soberania, liberdade, independência e igualdade", afirmou.
Por outro lado, Maduro indicou que recentemente "um barco militar ‘gringo [norte-americano] entrou em águas venezuelanas" e "foi detetado desde o primeiro minuto" pelas autoridades venezuelanas.
"Todos os dias há que ter uma [batalha de] Carabobo na vida militar da pátria, sobretudo neste tempo em que se decide a liberdade, a soberania ou voltar à escravidão de um novo colonialismo", sublinhou.
Nicolás Maduro acrescentou que os venezuelanos devem decidir se avançam "rebeldes à liberdade", ou se retrocedem 300 anos "para um novo colonialismo, para uma nova escravidão, para as trevas mais escuras do domínio imperial".
"Por isso, temos todas as unidades militares operacionais, disciplinadas, em exercício permanente, à disposição 24 horas dos 365 dias do ano" para defender "paz e pátria", afirmou.
Lusa