"Os cidadãos poderão refletir sobre o direito de viver pela e para a felicidade. Não há felicidade sem paz, por isso convocamos todos os setores sociais e políticos a assinarem o acordo de paz e convivência política", escreveu na sua conta na rede social Twitter.
Después de los Carnavales 2018, los ciudadanos podrán reflexionar sobre el derecho de vivir por y para la felicidad. No hay felicidad sin paz, por eso convocamos a todos los sectores sociales y políticos a suscribir el acuerdo de paz y convivencia política.
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) 9 de fevereiro de 2018
Por outro lado, durante uma reunião com membro do seu Governo, que decorreu no palácio presidencial de Miraflores, insistiu que a oposição deveria também assinar o Acordo de Convivência Democrática pela Venezuela sobre os qual os opositores dizem ter reservas.
"Sou um homem de diálogo, porque sou um homem que acredita na palavra, acredito na convivência, acredito no respeito por quem pensa diferente", disse.
Nicolás Maduro insistiu que continua disponível para dialogar com a oposição e que se for necessário debaterá sobre "mais temas que permitam consolidar a paz" para agregá-los ao acordo.
As delegações que representam o Governo do Presidente Nicolás Maduro e a oposição terminaram, sem sucesso, quarta-feira, as últimas reuniões de negociação bilateral, que tiveram lugar em Santo Domingo, na República Dominicana.
"Não se conseguiu esse acordo, mas a República Dominicana continua ao dispor, se for necessário, para um novo encontro", disse o Presidente dominicano, Danilo Medina, aos jornalistas.
Segundo Danilo Medina, "o diálogo entrou num retrocesso indefinido", depois das duas partes terem concordado que as eleições presidenciais tivessem lugar a 22 de abril deste ano.
"A oposição não entendeu que estava obrigada a assinar e pediu mais tempo para uma revisão", tendo o Governo venezuelano entendido que "esse era o documento definitivo", frisou.
Todavia, acrescentou, "a oposição entregou um novo documento, mas o Presidente Nicolás Maduro disse que só assinará" o anterior (de terça-feira).
"Nós entregámos-lhe a nova proposta da aliança opositora Mesa de Unidade Democrática, mas sem a esperança de que seja assinada", frisou.
LUSA