A 10 de agosto do ano passado o governo madeirense pediu ao governo da república um estudo de viabilidade sobre o uso de meios aéreos na Madeira. A resposta, que demorou 10 meses a ser dada. Depois dos testes feitos a 2 de maio deste ano, com um helicóptero e com um avião ligeiro, o relatório do MAI acaba de chegar às mãos do executivo de Miguel Albuquerque.
De acordo com o comunicado emitido pela Secretaria Regional da Inclusão e dos Assuntos Sociais as conclusões dos estudos indicam que “o uso de meios aéreos em áreas florestais e em áreas urbanas na Madeira é possível, tendo em conta as especificidades do território.”
O Governo Regional da Madeira compromete-se agora a criar de imediato “uma estrutura de missão que, em 60 dias, apresentará uma proposta de implementação destes meios de combate a incêndios, onde custos, recursos e ações a desencadear estarão claramente identificadas”, refere a nota informativa. A proposta inclui ainda um cronograma de procedimentos a desencadear de modo a concretizar as conclusões do estudo realizado por ordem do Ministério da Administração Interna.
O governo madeirense informa que “o patrulhamento e vigilância das serras envolve todas as corporações de bombeiros da Região, polícia florestal e GNR”. No total, são 180 pessoas, distribuídas por 12 equipas, que de forma permanente (24h/dia) terão como missão patrulhar, detetar e extinguir focos de incêndio.”