"Aqui, na Madeira, não temos casos", disse antes de dar sangue no Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Hospital do Funchal Drº Nélio Mendonça.
"Faço mais uma vez um apelo, tal como o senhor Presidente da República fez, embora não seja obrigatório, para que todas as crianças e pessoas cumpram o Programa Nacional de Vacinação porque permite salvar vidas mas, acima de tudo, porque além de proteger quem está vacinado também, protege os outros", referiu.
Pedro Ramos classificou a sua dádiva de sangue como "um ato de incentivo e de cidadania" porque, salientou, "dar sangue é salvar vidas", sobretudo quando o Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) regista "um pequeno desequilíbrio entre a oferta e a procura" de sangue.
O secretário regional associou-se, assim, à campanha promocional para a dádiva de sangue junto dos profissionais do SESARAM, que hoje começou, "com o principal objetivo de angariar e fidelizar novos dadores de sangue, contribuindo assim para o processo de renovação dos dadores na Região Autónoma da Madeira".
Na semana passada, o SESARAM, através do Serviço de Sangue e Medicina Transfusional, apelou à dádiva de sangue, por ser "um recurso vital para todos aqueles que dele necessitam".
"O elevado número de consumos internos verificados nos últimos tempos, causaram uma diminuição significativa das reservas de sangue existentes no serviço. Só nos últimos dois meses deste ano, foram concretizadas 823 dádivas e 940 transfusões de sangue no SESARAM", refere uma nota de imprensa deste organismo, salientando que, "atualmente, a maior preocupação prende-se com a reposição de sangue no grupo sanguíneo 0RH-".
Com o aproximar do Dia Nacional do Dador de Sangue, que se assinala a 27 de março de 2018, o SESARAM considera necessário reforçar o grupo de dadores de sangue e apelar à dádiva, anónima, voluntária e benévola de sangue.
Confrontado com a vinda à Madeira, na passada semana, de uma equipa da Luta Antifraude da Comissão Europeia para se inteirar da aplicação dos fundos do FEDER na construção da Unidade de Medicina Nuclear do SESARAM, em funcionamento desde o primeiro semestre de 2017, Pedro Ramos reagiu dizendo ser "uma prática comum", sobretudo quando é atribuído dinheiro por parte da União Europeia a uma entidade.
"É natural que monitorizem se esse dinheiro foi bem empregue e se foi aplicado para o fim a que estava destinado", afirmou.
Segundo o governante, "neste momento, a Unidade de Medicina Nuclear é uma especialidade, tem atividade no SESARAM, realiza exames desde junho de 2017 e vai continuar a realizar exames no futuro”.
LUSA