Trata-se do primeiro exercício deste tipo a nível nacional e "o primeiro grande teste à cooperação e nível de interoperabilidade" entre o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), representado pelo Comando Operacional da Madeira, os comandos de componente dos ramos das Forças Armadas, as Forças e Serviços de Segurança, através da PSP, e entidades regionais como a ARDITI, o Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC), o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), a Direção Regional de Ordenamento do Território (DROTe) e o SANAS, para a utilização, em operações de duplo uso, militar e não militar, de sistemas aéreos não tripulados (drones).
Neste exercício, que junta 36 operadores e quatro observadores, vão interagir 14 drones militares e não militares em cenários específicos construídos para testar as perícias dos operadores de drones treinados pelo Núcleo de Iniciação à Operação e Experimentação de Drones do Comando Operacional da Madeira, tendo em vista aferir o nível em que foi atingida a desejada interoperabilidade e identificar quais as áreas que deverão ser, no futuro, objeto de treino, para melhorar o produto operacional conjunto.
Vão participar neste exercício meios operacionais, como o NRP Douro e embarcações da Polícia Marítima, do Instituto de Socorros a Náufragos e do SANAS.
Pelas Forças Armadas, vão participar o Comando Operacional da Madeira, o Centro de Informações e Segurança Militares e o Comando da Zona Marítima da Madeira. Do lado das entidades cooperantes, estarão presentes a PSP, o SRPC, o SANAS, o IFCN e a ARDITI. Estarão presentes como observadores representantes do Comando da Zona Militar da Madeira e da Célula de Planeamento de Operações Especiais do Comando Conjunto para as Operações Militares.
De salientar que esta ação terminará com uma demonstração de capacidades, no Cais do Carvão, na manhã do dia 5 de novembro.