A APCC defende como medida preventiva o encerramento definitivo, mas programado, dos solários, sublinhando que está provado que as pessoas que os frequentam têm um risco aumentado de cancro de pele.
O presidente da APCC, Osvaldo Correia, lembra que, na Austrália, onde os solários estão proibidos, as autoridades “perceberam cedo que não se conseguia chegar aos resultados que se queria apenas com a fiscalização”.
“De uma vez por todas, as pessoas têm de interiorizar que os solários são indutores dos cancros de pele. Este ano surgiram mais estudos internacionais, alguns em que Portugal participou, que demonstram a relação entre a exposição prévia a solários e o aumento de risco de todos os cancros de pele”, afirmou.
Além da defesa do encerramento dos solários, a associação pretende ainda chamar a atenção para a necessidade de inclusão de todos os cancros de pele no Registo Oncológico Nacional, recordando que os custos com os não melanomas nos hospitais públicos são já quatro vezes mais.
“Os custos inerentes ao tratamento do cancro de pele estão a aumentar em todo o mundo, e Portugal não é exceção. Há cerca de quatro vezes mais custos, num estudo realizado em Portugal em hospitais públicos, com cancros de pele não melanoma, o que significa que é preciso ter nos registos”, disse o presidente da associação.
C/ LUSA