"Este anúncio do governo britânico em relação à Madeira vem colocar justiça naquilo que o Governo Regional entende que deveria ser tido em conta desde o princípio”, frisou Eduardo Jesus.
O governante recordou que foram efetuadas 15 diligências,” tendo havido o cuidado de informar dois Ministérios do governo britânico, o da Saúde e o dos Transportes e simultaneamente informámos também os embaixadores de Portugal no Reino Unido e do Reino Unido em Portugal. Reforçámos também junto da Secretária de Estado do Turismo e do Ministro dos Negócios Estrangeiros a quem foi solicitada integração da Região na lista de países e territórios considerados seguros do Reino Unido”.
Neste processo, houve também o cuidado de atualizar os operadores britânicos da situação epidemiológica nas Ilhas da Madeira e do Porto Santo, os quais foram também informados dos pedidos de intervenção do Governo Regional, com vista à correção da decisão do governo britânico.
Para o Secretário Regional, “ a Madeira já tinha e continua a ter todas as condições para ser considerada na lista verde , tanto mais que se afirmou como Destino seguro, desde a operação de triagem no aeroporto, ao processo de vacinação, à vacinação no setor do Turismo, a oferta dos testes, entre tantas outras medidas, tudo isso constituiu a aposta determinada por parte da Região Autónoma da Madeira”.
Eduardo Jesus reforça outros dados relevantes nomeadamente um número reduzido de infetados e um número baixo diário de casos. “O Rt é o mais baixo de Portugal (abaixo de 1); por outro lado e talvez de maior importância nesta decisão que dá razão à nossa Região, o facto da ligação da Madeira com o Reino Unido ser feita na sua maioria por voos diretos, o que significa que não há a situação de contaminação em escalas que poderiam ser feitas em outros aeroportos. Os cidadãos britânicos chegam à Madeira sem efetuar qualquer outra paragem. Isto é importante porque se garantimos esta segurança aqui no destino, estamos, também, a garantir essa confiança aos passageiros”.
Em jeito de conclusão, o Secretário Regional afirma que “foi uma luta árdua, um trabalho intenso, de dedicação permanente por parte do Governo Regional, mas que surtiu efeitos. Estamos por isso ansiosos para que a operação britânica seja retomada e com a força que tínhamos previsto”.