"Na sequência da análise genética pedida pela Direção Regional de Saúde ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge a uma amostra de alguns casos positivos detetados na Madeira, foi confirmada a presença da nova estirpe do vírus do Reino Unido na Madeira".
A nova estirpe do SARS – CoV-2 foi detetada em viajantes que chegaram à Madeira provenientes do Reino Unido.
Segundo a nota, "esta identificação só foi possível graças ao trabalho desenvolvido pelo Centro de Rastreio do Aeroporto Internacional da Madeira o qual permite rastrear, identificar e encaminhar para isolamento casos positivos, quando detetados".
A RTP Madeira sabe que alguns dos infetados com nova estirpe do SARS – CoV-2 estão isolados em hotéis que o Governo da Madeira recorre para alojar infetados, mas existem emigrantes que estão nas suas casas, havedo até casos de pessoas que sendo infetadas com a nova estirpe sãpo dadas já por curadas.
Porque parecer ser altamente contagiosa, as entidades regionais ligadas à saúde lançam um importante alerta para todos os que viajaram do Reino Unido para que evitem contatos sociais, façam testes e sobretudo cumpram rigorosamente o isolamento profilático
Denominada temporariamente VUI 202012/01, dado que é uma ‘Variante Sob Investigação’ (‘Variant Under Investigation’, no original inglês) descoberta a dezembro de 2020, este organismo levará semanas a ser estudado até que se possa concluir se constitui, de facto, uma mutação com um risco diferente para a saúde humana.
Apesar de não parecer causar uma infeção mais grave do que o coronavírus mais comum na Europa, existem também fortes indícios de que o contágio será efetivamente mais rápido, dada a alteração nas espigas que compõem a estrutura exterior do organismo infecioso.
Especificamente, a VUI 202012/01 apresenta uma alteração nos peplómeros, as estruturas prominentes que se situam na superfície do vírus e que são responsáveis pela sua fixação nos tecidos do organismo hospedeiro.
A principal preocupação, ainda assim, prende-se com os efeitos aquando de uma infeção. Até agora, estes parecem semelhantes ao que se verificava com a estirpe europeia mais comum.
Os responsáveis das farmacêuticas responsáveis pelas vacinas já submetidas para aprovação dizem-se confiantes que as alterações não afetem a eficácia das inoculações.