A liberdade de imprensa na Venezuela está em crise. Registámos 88 agressões a jornalistas e meios de comunicação entre janeiro e agosto de 2025. Cada agressão é um ataque à verdade”, denunciou na conta na X.
Na mesma rede social o CNP começa por explicar que no período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de agosto de 2025 documento 8 casos de intimidação, 26 de impedimento de cobertura jornalista, 11 detenções arbitrárias.
Também 8 casos de ameaças, 16 de assédio, 4 de encerramentos de estações de rádio, 2 de roubos de equipamentos e 3 de agressões físicas.
Segundo o CNP foram ainda documentados 3 casos de confiscação de equipamentos, 2 de agressões verbais, 1 em que o material foi apagado, 1 canal de televisão encerrado, 2 deportações de correspondentes estrangeiros e 1 ato de vandalismo contra o edifício sede do Colégio Nacional de Jornalistas em Caracas.
“18 jornalistas e profissionais da imprensa presos na Venezuela! O CNP exige a libertação imediata dos jornalistas e outros profissionais da imprensa detidos arbitrariamente por exercerem o direito de informar e ou expressar a sua opinião”, denuncia ainda na X.
O CNP divulga o nome e as fotos de cada um dos jornalistas, incluindo o tempo decorrido desde que foram detidos.
Entre os casos mais antigos estão, Ramón Centeno, detido desde fevereiro de 2022, Carlos Rojas, detido desde abril de 2024, Gabriel González e Luís López, detidos desde junho de 2024.
Entre as detenções mais recentes encontram-se Mário Chávez, Juan Guanipa e Carlos Marcano, detidos desde maio de 2025.
“O jornalismo venezuelano não se rende. Informar não é crime”, conclui.
Lusa