As "Jornadas da Hemofilia" pretendem esclarecer os madeirenses sobre as características desta patologia. O termo genérico “hemofilia” descreve um grupo de distúrbios da coagulação hereditários, nos quais existe uma anomalia permanente no mecanismo da coagulação do sangue.
Estas jornadas vão contar com a participação de Bruno Freitas e Elias Gonçalves do Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Hospital Dr. Nélio Mendonça que vão falar sobre profilaxia e a importância da adesão ao tratamento por parte das pessoas portadoras de hemofilia.
Outro dos temas em debate será “ortopedia e hemofilia – estratégias de intervenção”, que contará com as explicações de Margarida Santos do Centro Hospitalar de Lisboa Central.
A sessão vai ter ainda um painel sobre as novas abordagens na hemofilia da responsabilidade de Miguel Crato e Ana Pastor, presidente e coordenadora do Comité de Mulheres da APH, respetivamente.
A hemofilia é uma doença crónica e uma deficiência orgânica congénita no processo da coagulação do sangue. De transmissão genética, ligada ao cromossoma X, aparece quase exclusivamente nos indivíduos do sexo masculino e caracteriza-se pela ausência ou acentuada carência de um dos fatores da coagulação. Por este motivo, a coagulação é mais demorada ou inexistente, provocando hemorragias frequentes, especialmente a nível articular e muscular.