O sorteio do Joker vai ser suspenso em agosto e os mediadores vão passar a pagar prémios entre os 2.000 e os 5.000 euros, mediante identificação do premiado, anunciou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Segundo a Santa Casa, as alterações, que entram em vigor no dia 6 de agosto, incluem ainda mudanças no concurso do Totobola, cujos bilhetes deixarão de ter o elenco impresso, eliminando-se desta forma os jogos de reserva.
"Para que não exista necessidade de sortear resultados devido à não realização ou adiamento de determinado jogo constante do elenco do concurso, o DJSCML [Departamento de Jogos da Santa Casa da misericórdia de Lisboa] vai passar a cancelar esse jogo e atribuir como certos todos os prognósticos ‘1X2’", explica a Santa Casa.
Também o ‘Super 14’ sofrerá alterações: os prognósticos no número exato de golos de cada equipa são substituídos por ‘1X2’, ou seja, vitória, empate ou derrota, como nos restantes 13 jogos do elenco.
À semelhança do que já acontece no Placard, o elenco de jogos que compõe cada concurso do Totobola irá estar disponível para consulta nos mediadores, no ‘site’ e na aplicação para telemóveis e tablets da Santa Casa.
A Santa Casa justifica ainda a suspensão do Joker com os estudos que tem vindo a fazer e cujos resultados "pressupõem a necessidade da redefinição estratégica do atual portefólio, nomeadamente o lançamento de novos jogos mais apelativos e adaptados às exigências do mercado".
Para o último concurso do Joker, que tem já 23 anos, estarão a concurso as apostas registadas entre 30 de julho e 5 de agosto e está garantida a atribuição do primeiro prémio.
"Caso não exista uma aposta premiada no primeiro prémio, o respetivo montante transita para a categoria de prémios imediatamente seguinte", explica.
A Santa Casa frisa que o Joker será suspenso "com data de regresso indefinida".
Com as novas regras para pagamento de prémios, os valores iguais entre 2.000 e 5.000 euros serão pagos pelos mediadores, após a recolha e verificação dos dados de identificação do premiado.
LUSA