Com o número de novos casos, maior do que nos últimos dias, o país soma agora 2.868.435 contágios desde o início da pandemia.
As infeções anunciadas hoje representam um aumento significativo em relação a quarta-feira, com mais 3.462 casos detetados.
No que toca a óbitos, o país registou menos 10 do que no dia anterior, elevando o total para 96.974 vítimas mortais.
Quanto ao número de testes, 443.704 foram realizados nas últimas 24 horas, o que pode explicar o aumento de casos detetados, já que representam mais de 100.000 provas feitas do que na quarta-feira.
Dos 389.433 atualmente infetados, 20.425 estão hospitalizados (mais 51 do que na quarta-feira) e 2.168 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 11).
A campanha de vacinação italiana continua e o número de doses administradas até agora de 3.872.278, das quais 1.355.543 pessoas foram imunizadas.
A vacinação está a registar um “aumento reconfortante”, indicou hoje o comissário extraordinário para a emergência da covid-19 do governo italiano, Domenico Arcuri, assinalando que desde segunda-feira foram inoculadas em média 100.000 doses por dia, com um máximo de 102.433 na quarta-feira.
Hoje, o Instituto Superior de Saúde de Itália referiu que no país, estima-se que a variante descoberta no Reino Unido “tem uma transmissibilidade 37% superior do que as não variantes, com uma grande incerteza estatística (entre 18% e 60%).
“Esses valores estão em linha com os relatados noutros países, embora sejam um pouco menores, o que nos leva a considerar a oportunidade de que se possam aplicar medidas de controlo mais estritas para conter os surtos incipientes até à sua mitigação”, acrescentou.
O Ministério da Saúde estimou, em 12 de fevereiro, que 17,8% das infeções no país devem-se à variante descoberta no Reino Unido, um número semelhante ao resto da Europa, embora tenha destacado que há áreas do país onde essa incidência supera os 50%.
Neste momento, as regiões de Emília-Romanha, Ligúria, Toscana, Campânia, Molise, Abruzzo, Úmbria e as províncias autónomas de Bolzano e Trentino estão em zona “laranja”, de risco intermédio.
O resto do país permanece listado como “amarelo”, de baixo risco, enquanto nenhuma região está na zona “vermelha”, de maior risco.