A intenção dos israelitas surge três dias depois do país ter assinado com o Líbano um acordo sobre a fronteira marítima, permitindo, dessa forma, explorar gás em águas mediterrâneas.
“Este lugar [Karish] representa o futuro energético e económico do Estado de Israel”, afirmou Yair Lapid, citado pela agência EFE, referindo que a produção de gás em Karish irá reduzir os preços da energia no país e torná-lo num importante fornecedor, ajudando a Europa “a enfrentar a sua crise energética”.
Poucos dias antes da oficialização do acordo com o Líbano, Israel deu luz verde à empresa multinacional Energean para que começasse a extrair gás da plataforma de Karish.
Anteriormente, a plataforma marítima de Karish foi alvo de disputas com o Líbano, sobretudo depois de o grupo Hezbollah ter enviado ‘drones’ para o local e ameaçado Israel com um ataque se fosse extraído gás dali.
A zona marítima, que ficou finalmente demarcada, contempla uma área marítima de cerca de 860 quilómetros quadrados.