“Neste momento, estou à espera do voo para Portugal para me juntar à minha família. Mas o meu coração e os meus pensamentos permanecem com os meus amigos e com todo o povo de Israel. É difícil escolher palavras para descrever a raiva e a tristeza que sinto, porque nenhuma parece suficiente”, escreveu o defesa, na sua conta na rede social Instagram.
Miguel Vítor, que joga no clube israelita desde a temporada 2016/17, considera que o país “não merece passar por isto”. “As crianças e os jovens israelitas não mereciam viver com medo e perder a esperança num futuro feliz”, acrescentou.
O defesa, de 34 anos, garante que o seu pensamento está “com as vítimas, e as suas famílias e amigos”, e pede a todos “coragem para enfrentar os dias que virão”.
O grupo islâmico Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".
No mais recente balanço, o Ministério da Saúde israelita estimou que o número de mortos em Israel na sequência do ataque do Hamas ultrapassa os 700, registando-se ainda 2.243 feridos, 365 deles em estado considerado grave.
Lusa