Os dados foram anunciados pelo presidente daquela comissão, Rafael Guzmán, numa conferência de imprensa em Caracas, sobre a hiperinflação na Venezuela e dão conta que em 12 meses os preços subiram 24.571% no país.
Segundo as estatísticas a Venezuela teve, em maio, uma taxa de inflação diária de 2,4% e, desde janeiro último, os preços ao consumidor subiram 1.995,02%.
"São precisos 200 salários mínimos para cobrir o cabaz básico (…) não podemos deixar de advertir sobre a urgência de mudar as políticas económicas da Venezuela", disse Rafael Guzmán.
"Os investidores voltaram a cara à Venezuela e o Governo é o único responsável. As pessoas não vão colocar a sua produção num mercado onde não lhe vão pagar o que realmente vale e militarizar os mercados não são a solução", disse.
Na Venezuela, desde há mais de dois anos que não há dados oficiais sobre a inflação, apesar de a legislação em vigor prever que sejam divulgados periodicamente pelo Banco Central da Venezuela.
LUSA