“Neste mês, a tendência de redução do número de óbitos por comparação com o período homólogo de 2020 alterou-se, tendo-se registado mais 194 óbitos (2,2%) do que em agosto de 2020”, especifica-se no documento relativo às estatísticas vitais.
O número de mortes por covid-19 subiu para 388 (mais 120 relativamente a julho de 2021), representando 4,2% do total de óbitos. “Comparativamente com agosto de 2020, registou-se um aumento de 301 óbitos por covid-19”, lê-se no relatório hoje divulgado.
“No mês de janeiro de 2021, registou-se o maior número de óbitos mensal desde o início da pandemia (19.670), a que corresponde um aumento de 65,8% (+7.808 óbitos) relativamente ao mesmo mês de 2020”, de acordo com o INE.
Do total de óbitos, 5.785 foram causados por covid-19, representando 29,4% da mortalidade em janeiro e o máximo mensal de óbitos por covid-19.
Relativamente aos nascimentos, registaram-se no passado mês de julho 6.654 nados-vivos, uma redução de 10,5% face ao mesmo mês de 2020, que mantém “a tendência de decréscimo da natalidade verificada desde julho de 2020”.
Os casamentos duplicaram em julho, face ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 4.200 celebrações (mais 2.163), mas ainda longe dos registos de 2019.
“De janeiro a julho de 2021 foram celebrados mais 4.666 casamentos do que no período homólogo de 2020 e menos 3.976 do que no período homólogo de 2019”, indicou o INE.