“Quando foi dado o alerta (14:56), o incendido já tinha uma grande intensidade, estando a lavrar com três frentes com muita intensidade numa zona de mato, eucaliptal e sobreiros, numa orografia complicada, num terreno de difícil progressão e zonas difícil acesso que não facilita o trabalho dos bombeiros” revelou à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve.
Apesar de o vento não ser muito intenso, o fogo “está a provocar várias projeções” o que dificulta a tarefa dos 200 operacionais que procuram combater o incêndio que lavra no concelho de Silves, acrescentou.
Segundo a mesma fonte “há muitos meios a caminhos”, numa estratégia concertada para um combate inicial enérgico, numa tarefa que “não se está a revelar fácil”.
De momento “não há relato da existência de pontos sensíveis no terreno”, nomeadamente casas em perigo, mas ainda não foi possível saber a extensão das frentes ou da área ardida.
Segundo os dados disponíveis na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 17:05 combatiam este incêndio 200 operacionais auxiliados por 57 veículos e 11 meios aéreos.
Cerca de 40 concelhos de oito distritos do interior norte e centro e do Algarve – Faro, Portalegre, Santarém, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Vila Real e Bragança – apresentam hoje um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
De acordo com o IPMA, pelo menos até ao final da semana vai manter-se o risco de incêndio máximo e muito elevado em vários concelhos do continente por causa do tempo quente.