Este foi o segundo pior ano em matéria de incêndios florestais – 2017 está no topo, com 1,3 milhões de hectares de área ardida -, desde que o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais começou a monitorizar, em 2000.
Os fogos também afetaram a rede Natura 2000, a reserva europeia de biodiversidade, que representa cerca de 43% da área ardida na UE, a maior numa década.
Os dados já disponíveis para 2023 apontam para uma área ardida de cerca de 500 mil hectares de terrenos naturais na UE, incluindo o maior fogo florestal registado, o de Alexandropolis, na Grécia, que devastou 96 mil hectares.
Este ano, indica ainda o relatório, “assistiu-se novamente a incêndios florestais galopantes, difíceis de conter pelo combate tradicional aos incêndios devido às suas elevadas temperaturas, intensidade e velocidade”.
Em 2023, outros incêndios florestais críticos na UE ocorreram em Portugal, Espanha, Itália e Grécia.
O relatório destaca ainda que, em 2022 e pelo terceiro ano consecutivo, fogos florestais sem precedentes causaram “grandes danos ambientais e económicos na UE e trágicas perdas de vidas humanas”.