A governante, em declarações aos jornalistas no Funchal, adiantou que já não é necessária roupa, mas sim sabão, lixívia, fraldas e água.
A campanha "Madeira e Porto Santo: Juntos por Moçambique", iniciativa do Governo Regional da Madeira, destina-se a apoiar a população moçambicana afetada pelo ciclone Idai, que provocou centenas de mortos, inúmeros feridos e milhares de desalojados.
A operação na Região é partilhada por três entidades: o Banco Alimentar Contra a Fome na Madeira, que está encarregue da receção dos produtos alimentares e dos produtos de higiene, a Cáritas Diocesana do Funchal, que fará a receção de vestuário, e a Delegação da Madeira da Cruz Vermelha Portuguesa, responsável pela coordenação dos voluntários.
A recolha tem vindo a ser efetuada no Centromar (antigo hipermercado Continente), das 09 às 21:00, na Farmácia Funchal (Centro Comercial La Vie), das 09:00 às 00:00, na Farmácia Madeira (Centro Comercial Madeira Shopping), das 09 às 22:00, nas Casas do Povo da Calheta, de Ponta Delgada (São Vicente), do Porto Moniz, de Santa Cruz e de São Roque do Faial (Santana), e no Lar de Nossa Senhora da Piedade, no Porto Santo.
Para esclarecimento de dúvidas, os interessados em colaborar com esta causa deverão contactar a Secretaria Regional da Inclusão e Assuntos Sociais (291 210 000) ou o Banco Alimentar da Madeira (291 617 839).
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março.
Em Moçambique, segundo dados do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, a passagem do ciclone terá afetado 1,4 milhões de pessoas, provocando, pelo menos, 598 mortos e 1.641 feridos.
LUSA