"É um hospital modelo onde as crianças trazem o seu peluche preferido e agem como se fossem os pais do peluche", explicou Jaime Abreu.
Acrescentou que os mais pequenos "chegam ao hospital e dizem o que o seu peluche tem, como uma dor de barriga ou febre", revelando que a ideia "é dar a oportunidade de as crianças poderem passar ao longo do hospital e arranjar o tratamento para o peluche sair saudável".
As escolas serão o principal alvo do projeto, com as estimativas a apontarem para mil as crianças dos quatro aos oito anos que poderão passar pelo Museu da Imprensa, em Câmara de Lobos, local onde ficará instalado este ‘hospital’, entre 17 e 21 de julho.
O secretário regional da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, salientou a importância da iniciativa.
"Precisamos de desmistificar toda aquela relação que por vezes se estabelece entre os profissionais de saúde de bata branca oferecendo a oportunidade de as crianças conhecerem o que é o hospital, o que é o colega de bata branca que a vai examinar e que a vai auscultar", afirmou.
A associação surgiu da necessidade de jovens estudantes das áreas da saúde em contactarem com a sua própria população do meio onde cresceram.
Neste momento são maioritariamente estudantes de medicina, já com alguns de enfermagem e de psicologia.
O projeto começou com a Associação Europeia de Estudantes de Medicina, em 2000, e depois foi absorvido também em Portugal pelos estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa e estendeu-se agora à região.