A última vítima foi Maks Levin, fotojornalista ucraniano que trabalhava para vários órgãos de comunicação nacionais e internacionais.
O fotojornalista tinha sido dado como desaparecido a 13 de março, na zona de Kiev, tendo sido encontrado sem vida a 02 de abril, vítima de dois disparos, que se suspeita terem sido da autoria do Exército russo.
A primeira vítima da guerra na Ucrânia foi o operador de câmara ucraniano Yevgeni Sakun, que tinha colabora com vários órgãos internacionais e que trabalhava atualmente para o canal de televisão local Kiev Live.
O jornalista morreu a 03 de março, durante o bombardeamento do exército russo contra uma torre de retransmissões televisivas de Kiev, capital da Ucrânia, num ataque que também tirou a vida a cinco militares e outros cinco civis.
A segunda baixa foi o jornalista ucraniano Viktor Dudar, que se tinha alistado como voluntário no Exército ucraniano, tendo morrido em combate na cidade portuária de Mykolaiv.
A 11 de março, o Sindicato de Jornalistas da Ucrânia informou que o operador da cadeia de televisão SigmaTV morreu durante o cerco à cidade de Mariupol, como consequência do impacto de dois morteiros no edifício onde vivia.
O primeiro jornalista estrangeiro a morrer na guerra foi o cineasta americano Brent Renaud, abatido pelas tropas russas durante um tiroteio a 13 de março, em Irpin, localidade a oeste de Kiev, num embate que deixou ferido o fotojornalista americano Juan Arredondo.
A 15 de março, dois trabalhadores da cadeia de televisão americana Fox News, o operador de câmara irlandês Pierre Zakrewski e a produtora ucraniana Oleksandra Kushinova, perderam a vida, quando o veículo onde seguiam, nos arredores de Kiev, foi atacado.
No decorrer do ataque, também ficou ferido o jornalista Benjamin Hall.
A 23 de março, a jornalista dissidente russa Oksana Baulina morreu enquanto gravava imagens da destruição provocada pelas tropas russas num centro comercial de Kiev.
A jornalista, que tinha saído da Rússia pelos trabalhos que fez para a fundação de Alexei Navalny (opositor de Putin), trabalhava atualmente para o The Insider, um ‘site’ de notícias crítico do Kremlin.
De acordo com a agência Efe, informações sugerem que a morte da jornalista poderá ter resultado de um ataque seletivo por parte do exército russo, que terá geolocalizado a vítima, através do seu telemóvel.
Para além destes oito jornalistas que morreram no decurso da guerra, há ainda a registar a morte do ucraniano Dilerbek Shakirov, a 26 de fevereiro, na aldeia de Zelenivka.
Shakirov era um cidadão-jornalista que colaborava com o semanário Navkolo tebe, e a sua morte foi confirmada pela Procuradoria-Geral da Ucrânia.