A Frente Sindical de Docentes, constituída por oito sindicatos de professores, marcou hoje uma greve para 15 de novembro, dia em que o ministro da Educação vai ao parlamento debater o Orçamento do Estado na especialidade.
Em comunicado, os sindicatos referem que a situação dos professores e educadores será bastante agravada com o novo Orçamento do Estado, uma vez que o tempo de serviço por eles prestado durante o período de congelamento (9 anos e 4 meses) não será contabilizado para efeitos de progressão na carreira.
A Frente Sindical de Docentes é composta pela Associação Sindical dos Professores Licenciados, a Pró-Ordem, o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades, o Sindicato Nacional dos Profissionais de Educação, o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores, o Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico, o Sindicato Independente de Professores e Educadores e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades.
Os dirigentes destes sindicatos apelam a todos os docentes para uma forte adesão às iniciativas e formas de luta a implementar, designadamente à greve anunciada para o dia 15 de novembro.
A Frente Sindical refere ainda que entregará, na segunda-feira, no Ministério da Educação, um documento com as suas reivindicações e propostas, reiterando a sua exigência de negociação sindical sobre esta matéria.
O protesto agora anunciado está alinhado com iniciativas semelhantes das suas federações nacionais de professores.
A Fenprof, que já havia anunciado um Dia Nacional de Luta dos Professores a 15 de novembro, marcou hoje uma greve para o mesmo dia,
O Orçamento do Estado vai ser votado a 28 de novembro.
LUSA