A secretária regional da Inclusão e Assuntos Sociais da Madeira, Rubina Leal, entregou ontem as chaves de seis apartamentos a famílias, num total de dez pessoas, que perderam as casas nos incêndios de agosto de 2016.
"Desde os incêndios do ano passado, tivemos sempre uma preocupação, que foi realojar as pessoas", afirmou a governante, junto do Edifício Habitacional Boa Nova, nos arredores da capital madeirense, uma antiga vivenda que foi transformada em quatro T1 e dois T0.
O executivo recorreu ao Fundo de Socorro Social e investiu 197 mil euros nesta obra, que começou em fevereiro e ficou concluída no final de junho.
"Quando temos uma tragédia daquela dimensão, o que é importante é repor a normalidade na vida das pessoas", disse Rubina Leal, vincando que o Governo Regional encontrou mecanismos para "apoiar todas as famílias" afetadas pelos incêndios, mesmo sem ter recebido até ao momento qualquer apoio do Estado.
A governante revelou que 122 famílias, cujas casas foram totalmente destruídas nos incêndios, continuam ainda em situação de arrendamento provisório, esperando que se proceda à recuperação das suas habitações ou que fiquem concluídas a remodelação e construção de novos de apartamentos.
Por outro lado, 180 famílias receberam apoios para a reconstrução das suas moradias, que tinham sido parcialmente destruídas, no valor de um milhão de euros, através do Fundo de Socorro Social.
Os incêndios de agosto de 2016 afetaram sobretudo o concelho do Funchal, onde provocaram três mortos, a destruição total e parcial de 300 casas, centenas de desalojados e prejuízos avaliados pelo Governo Regional em 157 milhões de euros.
LUSA