"A fim de coordenar ações de apoio para a segurança integral das redes de supermercados, estão reunidos o ministro do Interior e Justiça, Néstor Revel e as autoridades do Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas, com representantes da Associação Nacional de Supermercados e Auto-serviços (Ansa)", anunciou o próprio ministro na sua conta da rede social Twitter.
A reunião, que decorre no Forte de Tiuna, em Caracas, tem lugar um dia depois de as autoridades venezuelanas terem ordenado a descida do preço de venda de 6.500 produtos, regressando aos valores de início de dezembro de 2017.
"Nesta reunião (atualmente em curso), avançamos na elaboração de um plano nacional de segurança, para prestar apoio e coordenar ações em matéria de segurança integral às redes de supermercados e para garantir o abastecimento ao povo venezuelano", explicou.
Segundo o ministro "como estabelece a Grande Missão Abastecimento Soberano (programa estatal), criada pelo Presidente Nicolás Maduro, continuamos trabalhando pela segurança e defesa integral" dos venezuelanos.
O Governo venezuelano ordenou na terça-feira produtos, e regresse aos valores de início de dezembro de 2017.
A ordem dada ao setor agroindustrial para baixar os preços de venda de 6.500 foi proferida pelo vice-Presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, durante uma reunião com representantes do setor, em Caracas.
Segundo o vice-Presidente da Venezuela, Tareck El Aissami os preços subiram de "maneira injustificada" desde 15 de dezembro, entre 10% e 10.000% e particularmente depois de o Presidente Nicolás Maduro ter anunciado um aumento de 40% do salário mínimo dos venezuelanos, que entrou em vigor no passado dia 01 de janeiro.
Na terça-feira a Federação de Câmaras de Comércio da Venezuela (Fedecâmaras) denunciou que os empresários estão a ser alvo de "perseguição policial", devido à subida dos preços, nos últimos dias, que atribuíram à inflação e escassez de produtos.
LUSA