De acordo com o documento, o grupo tem por objetivo identificar os principais constrangimentos da operação aeroportuária na região, relacionados com os ventos, e apontar possíveis soluções, técnica e economicamente viáveis, no prazo de seis meses, caso não seja prorrogado por mais seis.
"A solução encontrada deverá integrar, preferencialmente, as infraestruturas e recursos regionais", refere o despacho, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes.
O documento sublinha que os dados negativos registados a partir de 2018 no movimento de passageiros no Aeroporto da Madeira estão "em muito" relacionados com o aumento dos problemas meteorológicos na área, em Santa Cruz, leste da ilha, sobretudo ao nível do vento.
"Tudo isto leva, igualmente, algumas companhias aéreas a perderem o interesse no destino Madeira, com prejuízos económicos e sociais para a região, bem como para o país", reforça.
O grupo de trabalho é coordenado por Frederico Pinheiro, adjunto do gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, e tem a duração de seis meses, prorrogável por mais seis, contados a partir da data de publicação da sua constituição – 06 de janeiro de 2021.
C/LUSA