A paralisação é convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) e acontece depois de um conjunto de greves parciais de duas horas diárias que decorreu entre 05 de novembro e 31 de dezembro.
Em causa está a renegociação do estatuto profissional, tabela remuneratória, matérias relacionadas com o ingresso na carreira, promoções e regime de aposentação.
O presidente do SFJ, Fernando Jorge, disse à agência Lusa, que a greve vai decorrer até 31 de janeiro em todo o país, realizando-se por áreas processuais e nos organismos do Ministério da Justiça onde trabalham funcionários judiciais.
Fernando Jorge adiantou que o sindicato adequou esta forma de luta à nova realidade depois do Ministério da Justiça ter introduzido alterações à proposta inicial do estatuto e se ter comprometido em negociar alguns dos pontos, encontrando-se neste momento o processo numa fase de negociação.
O sindicalista adiantou que o período de greve será suspenso caso o Ministério de Justiça assuma por escrito os compromissos.
C/ LUSA