“O grande objetivo é tornar os equipamentos, os serviços e a atividade económica mais eficientes e mais sustentáveis”, declarou Miguel Silva Gouveia no Mercado dos Lavradores, no Funchal, no lançamento da campanha “Mercado Sustentável”.
Esta foi a primeira iniciativa deste programa e teve por objetivo “sensibilizar para a eliminação progressiva do consumo de plástico”, tendo o autarca distribuído sacos (100) de papel pelos comerciantes dos mercados municipais, uma medida que visa a “redução da pegada ecológica do Funchal”.
“Esta é uma medida integrada na estratégia de sustentabilidade para os mercados municipais para os próximos dois anos, alicerçada em três eixos, económico, ambiental e social”, disse o presidente da Câmara do Funchal, governada pela coligação Mudança (PS, BE, PDR e Nós, Cidadãos!).
No que respeita ao Mercado dos Lavradores, Miguel Silva Gouveia referiu que o “projeto prevê um investimento de 300 mil euros” em obras de reabilitação que incluem a instalação de painéis fotovoltaicos, entre outros.
O autarca lembrou que já foram instalados painéis fotovoltaicos em outros edifícios da Câmara, como a Loja do Munícipe, o que representou um investimento de cerca de 100 mil euros.
No Mercado dos Lavradores, complementou, também deverá ser feito um investimento “entre os 200 e os 300 mil euros, nessa vertente da eficiência energética e da venda à própria rede”.
O responsável municipal mencionou que “os resultados da auditoria energética realizada ao Mercado dos Lavradores já foram convertidos na reabilitação, que está, neste momento, a ser projetada e que ascende a 300 mil euros, cofinanciada pelo Turismo de Portugal, e que irá compreender a substituição de redes elétricas, redes de água e esgotos, no fundo procurando tornar o mercado num espaço mais eficiente e mais amigo do ambiente”.
Miguel silva Gouveia indicou que “já têm sido implementadas um conjunto de iniciativas e medidas que preveem a redução dos consumos energéticos como a substituição de lâmpadas tradicionais por ‘leds’, que têm permitido uma redução nos consumos globais nos Mercado dos Lavradores de cerca de 8%”.
A reabilitação contempla também “a instalação de equipamentos que permitam compensar a energia reativa e que têm um reflexo direto na fatura de eletricidade, e ainda a poupança nos consumos de água através de equipamentos mais eficientes”, vincou.
O presidente da Câmara funchalense realçou que “o eixo da sustentabilidade ambiental cumpre-se aliado a outros compromissos de gestão municipal como a Estratégia Municipal de Combate ao Plástico, Pacto dos Autarcas, Adaptação às Alterações Climáticas e a Promoção do Comércio Sustentável.
No que diz respeito à parte social, o município aposta “na reunião de esforços no combate ao desperdício alimentar, na linha da subscrição ao Pacto de Milão, procurando reutilizar todos os géneros alimentícios que eventualmente não sejam escoados pelo comércio”, enfatizou.