“Na semana em que celebramos o Dia Mundial do Turismo (…) estamos hoje a marcar uma iniciativa com a entrega de medalhas de mérito turístico àquelas que são as ‘embaixadoras da cidade do Funchal’ e da região no mundo, as floristas”, disse Miguel Silva Gouveia.
O município do Funchal, governando pela coligação Confiança (PS, BE, PDR e Nós, Cidadãos!) assinala o Dia Mundial do Turismo, que se comemora no domingo, com um conjunto de iniciativas promovidas estas semana que incluíram a apresentação de roteiros de mobilidade da cidade e de um mapa em braile destinado a ajudar os invisuais a “descobrir a cidade”, referiu o autarca.
Miguel Silva Gouveia mencionou que entregou uma das medalhas à conhecida florista que tem uma banca junto à Sé do Funchal e às restantes que trabalham na entrada do Mercado dos Lavradores.
O responsável municipal destacou que são estas profissionais que dão um “colorido especial à cidade, que são a marca da ilha de eterna primavera, que têm permissão de levar as flores a quem visita o Funchal e merecem reconhecimento, o que foi hoje materializado com a entrega desta medalha e prémio de mérito turístico”.
O presidente da Câmara do Funchal realçou que existem “14 floristas na cidade”, argumentando que “esta profissão também sofre de défice de transmissão intergeracional”, não sendo muito atrativa para os mais jovens.
“Por isso é importante acarinhar esta profissão” e as outras que estão “relacionadas com a identidade e cresceram com a cidade”, motivo pelo qual o município tem promovido um conjunto de apoios e ajudas.
Também hoje, o município do Funchal inaugurou no mercado do Funchal um posto de turismo, que fica situado “num edifício que é património cultural da cidade, o mais visitado por turistas, que, apesar do contexto de pandemia, importa continuar a requalificar”, destacou o responsável.
Miguel Silva Gouveia referiu que este posto de turismo representou um investimento municipal na ordem dos 20 mil euros.
O autarca salientou que, “apesar do contexto de pandemia” é necessário fazer um esforço para “tentar uma adaptação para que a retoma turística regresse ao Funchal”, que costumava ter “uma população flutuante de 15 mil pessoas em permanência a visitar a cidade”.