O diretor-geral adjunto das Alfândegas de Moçambique, Alfredo Orrubale, citado hoje pelo diário O País, afirmou que a sua instituição, o Serviço Nacional de Migração (Senami), Instituto Nacional de Transporte Terrestre (INATER) e a Administração Nacional de Estradas (ANE) vão desencadear uma ação conjunta para responder ao incremento do tráfego durante a Páscoa.
"Essa operação visa essencialmente facilitar o desembaraço aduaneiro e migratório, também visa reduzir o tempo de estadia nas fronteiras, bem como garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas", declarou Orrubale.
Durante a "Operação Páscoa", prosseguiu, espera-se que 180 mil pessoas atravessem as fronteiras moçambicanas, uma subida de cerca de 10% em relação ao período pascal do ano passado, afirmou a porta-voz do Senami, Cira Fernandes.
"O Senami prevê um aumento do fluxo migratório de cerca de 10% nos 56 postos de travessia do território nacional", afirmou Cira Fernandes.
O posto fronteiriço de Ressano Garcia, que liga Moçambique e a África do Sul e que é o mais movimentado do país, vai registar uma redução de 3% no fluxo migratório, para 120 mil viajantes, contra 123 mil na Páscoa de 2017, acrescentou a porta-voz do Senami, que justificou a queda com a depreciação da moeda moçambicana, metical, face ao rand sul-africano.
LUSA