Miguel Albuquerque inaugurou hoje a segunda fase da obra de requalificação daquele emblemático imóvel do património do arquipélago, explicando que foi feita a recuperação dos espaços exteriores, que passou pela consolidação e pintura das paredes e a criação de uma sala multiusos destinada a concertos e a conferências.
Também inclui uma cafetaria que “em breve será adjudicada”, anunciou.
“O espaço estará aberto de forma gratuita ao público e esperamos que as pessoas possam usufruir deste espaço que faz parte da nossa memória, do nosso património e desta lindíssima vista sobre a cidade do Funchal”, disse o governante insular, acrescentando que o “valor da obra foi quase 180 mil euros”.
Miguel Albuquerque mencionou que este projeto acontece “no âmbito da celebração dos 600 anos do descobrimento da Madeira”, sendo esta a segunda requalificação e recuperação do património regional. A primeira foi a das naves da Igreja Matriz de Machico, na zona leste da ilha.
Recordou ainda que este projeto de reabilitação de imóveis do património regional está em curso em vários espaços, realçando como “obra fundamental o espaço do Museu Vicentes, um espólio constituído por mais de um milhão de negativos que está a ser tratado e recuperado no Arquivo Regional”, informando que a intervenção no “edifício está em estado adiantado".
A Fortaleza do Pico, no Funchal, foi cedida a título definitivo pela República à Madeira em julho de 2014, deixando o imóvel de pertencer ao domínio público militar.
Esta cedência tem como contrapartida a transferência da propriedade da embarcação Blaus VII para o Ministério da Defesa Nacional (Marinha) e a cedência do direito de uso das instalações do designado ‘Edifício Funchal 2000’ ao Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça.
A Fortaleza do Pico de São João fica situada a uma altitude de 111 metros acima do nível do mar, ocupa uma área de 2.750 metros quadrados, sendo um dos monumentos mais emblemáticos do Funchal, tendo uma vista privilegiada sobre a cidade.
C/ LUSA