“Não há solução militar”, considerou Andrea Tenenti em declarações à agência AFP, apelando a “discussões a nível político e diplomático” para “evitar a catástrofe”.
A força de paz da ONU anunciou que um dos seus capacetes azuis foi hoje atingido a tiro no quartel-general em Naqoura, no sul do Líbano, elevando para cinco o número de soldados feridos em incidentes ocorridos em três dias atribuídos a Israel.
Apesar dos incidentes, a UNIFIL recusou retirar-se do sul do Líbano, como solicitado pelo exército israelita.
A guerra entre o “Hezbollah e Israel não é apenas um conflito entre dois países. Muito em breve, poderá ser um conflito regional com um impacto catastrófico para todos”, avisou o porta-voz da UNIFIL.
As forças de manutenção da paz estão no Líbano de acordo com a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que pôs fim à guerra de 2006 entre o Líbano e Israel.
Há três semanas que Israel realiza uma intensa campanha de bombardeamentos contra o sul e leste do Líbano, bem como contra Beirute, que causou a morte da maior parte das mais de 2.200 pessoas que perderam a vida no Líbano desde outubro de 2023.
Lusa