“Inicialmente, a easyJet apenas ia dar a primeira noite com pequeno almoço, mas os pais, como somos menores, foram ao balcão da companhia reclamar e então vamos ficar até terça-feira com todas as refeições”, disse à agência Lusa Sávio Ferreira, um dos alunos afetados pela situação.
Domingo, dezenas de estudantes finalistas da Madeira que deviam ter regressado ficaram retidos dois dias em Lisboa por falta de transporte, tendo a TAP e a easyJet justificado o problema com “razões operacionais” ou devido às condições atmosféricas.
Os alunos que ainda permanecem em Lisboa fizeram a viagem “por sua conta”, tendo marcado os voos individualmente mais cedo e depois juntaram-se no dia da partida ao grupo que esteve em Espanha.
O presidente do conselho diretivo da escola secundária Francisco Franco, no Funchal, frequentada pelos alunos que ainda estão retidos em Lisboa, disse à Lusa que os alunos do grupo que foi de forma organizada “já estão todos na Madeira”.
“Estamos a tratar da situação da justificação das faltas e aconselhei os pais que nos contactaram a irem ao balcão da easyJet ou às agências de viagens onde compraram as viagens reclamar”, indicou José Fernando Alves.
Por seu turno, Sávio Ferreira adiantou que “quatro dos alunos já marcaram outros voos” para regressar à Madeira, mas os outros seis, “como a easyJet diz que não pode marcar viagem para mais cedo vão ficar até a próxima terça-feira”.
“Mas sai muito caro tentar ir noutro voo e perdemos o direito ao reembolso do subsídio de mobilidade, por isso vamos aguardar”, concluiu.
A Lusa questionou a easyJet sobre esta situação, não tendo obtido resposta até ao momento.
LUSA