O Diretor do Serviço de Endocrinologia do SESARAM, Silvestre Abreu, e promotor local desta iniciativa, refere que “a passagem da exposição pelo Funchal é uma forma, por um lado, de sensibilização para a problemática da diabetes e, por outro, de aprendizagem sobre a história da medicina, concretamente da descoberta da insulina”.
A história desta exibição itinerante tem início no antigo Egipto onde, em 1550 A.C. havia já referência a uma doença que se assemelhava à diabetes e termina em 1921 – o ano da descoberta da insulina.
“A inclusão do Funchal no roteiro da exposição era imprescindível. Paul Langerhans, um dos investigadores descritos na exposição e a quem se deve o nome os Ilhéus de Langerhans, refugiou-se nos seus últimos anos de vida na ilha da Madeira e encontra-se sepultado no Cemitério Inglês, no Funchal”, explica Luis Gardete Correia, presidente da Fundação Ernesto Roma e membro da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário da Descoberta da Insulina.
A exibição que pretende percorrer Portugal de norte a sul e que iniciou o seu percurso em Lisboa, esteve já presente em cidades como Coimbra, Porto e Braga.
Poderá visitar a exposição na Reitoria da Universidade da Madeira até ao próximo dia 22 de outubro, entre as 9h00 e as 18h00.