A primeira a avançar a informação foi a jornalista da revista Forbes, Emily Baker-White, uma das duas cujos dados foram obtidos irregularmente por funcionários da ByteDance, que foram demitidos após a empresa reconhecer o ocorrido, em dezembro de 2022.
Segundo a Forbes, que cita fontes ligadas à investigação, o FBI também tem está a realizar entrevistas sobre o ocorrido, embora não esclareça se as investigações estão relacionadas.
Também o jornal New York Times confirmou hoje a investigação do Departamento de Justiça norte-americano, que segundo as suas fontes foi lançada no final do ano passado.
Em dezembro, a empresa chinesa disse em comunicado que condenava "firmemente" as ações dos funcionários e que não trabalhavam mais para a empresa. Além disso, prometeu colaborar com qualquer investigação.
Os funcionários supostamente acederam a dados como endereços IP de jornalistas e vários dos seus contactos enquanto tentavam determinar se houve vazamento de documentos e conversas internas, relata o The New York Times.
A notícia surge numa altura em que as autoridades norte-americanas estão a endurecer a postura em relação à rede social TikTok, justificando que teme poder ser utilizada para recolher dados que vão parar ao governo chinês.
Em fevereiro, a Casa Branca deu às agências federais dos EUA 30 dias para remover a rede social de todos os dispositivos eletrónicos do governo.