Os alvos das últimas sanções são acusados de "transferência de materiais sensíveis para o programa de mísseis da Coreia do Norte", disse, na quinta-feira em comunicado, o Departamento de Estado norte-americano.
"Estas medidas fazem parte dos nossos esforços contínuos para impedir a capacidade da RPDC [República Popular Democrática da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte] de fazer avançar o programa de mísseis e sublinhar o papel prejudicial que a Rússia desempenha na cena mundial" através de tal assistência, indicou.
A Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental (ICBM) para a zona económica exclusiva do Japão, na quinta-feira.
O Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, confirmou mais tarde que o projétil disparado por Pyongyang para o mar do Japão era um ICBM.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, observou uma moratória sobre tais lançamentos de mísseis desde finais de 2017 e até agora.
As sanções agora anunciadas vão aplicar-se a duas entidades russas, Ardis Group e PFK Profpodshipnik, bem como a Igor Aleksandrovich Michurin.
Na Coreia do Norte, os visados são Ri Sung-chol e o gabinete de negócios estrangeiros da Segunda Academia de Ciências Naturais.
O Departamento de Estado não especificou as alegadas ligações entre estas entidades e o programa norte-coreano.
Lusa