Em comunicado, a tutela refere que “o número de refeições servidas nas escolas de acolhimento tem aumentado a cada dia”, sendo que na semana em que foram suspensas as atividades letivas todos os dias eram servidas, em média, 21 mil refeições.
Durante o novo confinamento, devido ao agravamento da pandemia de covid-19, que obrigou a suspender as atividades letivas presenciais, vão manter-se abertas mais de 700 escolas para garantir que os alunos mais carenciados não ficam sem almoçar.
Por outro lado, estas escolas de referência acolhem também as crianças e jovens cujos pais desempenham tarefas consideradas essenciais e, por outro lado, alunos em risco ou com necessidades educativas especiais.
Na última semana, foram, em média, 12.500 alunos para estes estabelecimentos escolares, a maioria dos quais filhos de trabalhadores essenciais, cerca de sete mil.
Além desses, as escolas contabilizaram cerca de 3.300 alunos para quem a escola considerou ineficaz a aplicação do regime não presencial e cerca de 2.300 abrangidos por apoios terapêuticos.
Comparativamente ao ano passado, as escolas estão a servir um número significativamente maior de alunos: na última semana de abril, apenas cerca de 350 filhos ou dependentes dos trabalhadores de serviços essenciais estavam nestas escolas que, na mesma altura, serviam em média 18 mil refeições diárias.