Estas 3.599 vagas exclusivas para estes candidatos – que representam 7% das vagas no ensino superior público português – abrangem 107 instituições e mais de 5.000 cursos, em todas as universidades e institutos politécnicos.
Trata-se do programa “Estudar e Investigar em Portugal”, uma iniciativa do Governo, com o envolvimento da Direção-Geral do Ensino Superior, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e das instituições Portuguesas de Ensino superior.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, nos últimos dois anos registou-se um aumento de 52% do número de emigrantes e lusodescendentes colocados pelo concurso nacional de acesso.
Os candidatos emigrantes e seus familiares também podem aceder ao ensino superior português com o ensino secundário concluído no país de acolhimento através da via profissionalizante.
Outra possibilidade é a opção por um curso técnico superior profissional num instituto politécnico português, com possibilidade de posterior ingresso em licenciatura ou mestrado integrado.
Estes candidatos têm ainda à disposição a possibilidade de “frequentar os mais de 1.800 cursos de mestrado e 600 de doutoramento da rede de ensino superior público português”, bem como “trabalhar em investigação nos 350 centros e laboratórios existentes em Portugal, em todos os domínios do conhecimento”.
E se já frequentaram um curso superior no país de acolhimento, podem igualmente “fazer um período de estudo em Portugal ao abrigo do programa de mobilidade Erasmus+”, prossegue a nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
No ano letivo 2019/2020, candidataram-se 483 emigrantes e lusodescendentes, tendo ficado colocados 416, o que representa 86%.