Entre os mortos estão dez jornalistas palestinianos, um jornalista israelita e outro desaparecido, além de um morto em ataques no sul do Líbano.
A contagem inclui os mortos até 14 de outubro, nos primeiros oito dias do conflito, explica o CJP, que alerta para “os perigos particularmente elevados” que afetam os jornalistas na Faixa de Gaza “dado o risco de um ataque por terra das forças israelitas”.
O CPJ também alerta sobre os “bombardeios devastadores da aviação israelita, a impossibilidade de comunicação e os contínuos cortes de energia”.
"São civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser atacados pelas partes em conflito”, disse o coordenador do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África, Sherif Mansour, pedindo que ambas as partes tomem medidas para garantir a sua segurança.
O grupo islamita Hamas lançou no dia 7 um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.