Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Foto: RTP
Sociedade 21 jul, 2025, 18:22

Disciplina de Cidadania com menos sexualidade e mais literacia financeira (vídeo)

O novo guião da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento está desde hoje em consulta pública, com menos atenção a temas como a sexualidade ou bem-estar animal e mais à literacia financeira ou ao empreendedorismo.

A nova Estratégia Nacional para a Educação para a Cidadania (ENEC) foi hoje tornada pública e visa substituir a anterior, de 2017, bem como um guião – que não existia na versão anterior – das aprendizagens essenciais para a disciplina.

Esta medida cumpre uma promessa eleitoral do Governo e responde às críticas feitas pelos setores mais conservadores de que a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento estava demasiado focada em temas que classificam como ideologia de género.

“Enquanto espaço de desenvolvimento individual e coletivo, a escola assume-se como local privilegiado para a construção de uma cultura de cidadania ativa, democrática e responsável, partilhada por todos, promovendo a coesão social”, pode ler-se no texto da ENEC, em consulta pública até 01 de agosto.

“A sociedade portuguesa, no seu contexto nacional, europeu e global, enfrenta inúmeros desafios que exigem respostas alicerçadas em valores éticos, conhecimento das regras cívicas e das instituições democráticas, empatia e solidariedade social”, refere o documento, salientando que a “Educação para a Cidadania permite aos mais jovens desenvolver capacidades de diálogo, de sentido crítico e de consciência sobre o seu papel”.

Nos temas obrigatórios e transversais, a proposta do governo destaca os direitos humanos, democracia e instituições políticas, desenvolvimento sustentável e literacia financeira e empreendedorismo.

Num segundo nível de destaque está a saúde, risco e segurança rodoviária, pluralismo e diversidade cultural e os media.

“Num contexto global em que se assiste a crescentes riscos de fragmentação social, de desinformação e de polarização, educar para a cidadania corresponde a investir na coesão social à volta de valores comuns dos direitos humanos, da igualdade e não-discriminação, que estão a base do Estado de Direito democrático português e das sociedades livres”, lê-se.

Numa análise à proposta do Governo e à estratégia em vigor, conclui-se que a atenção dada à sexualidade ou à orientação sexual deixa de existir e só é tratada no contexto de violações dos direitos humanos.

Apenas no guião de aprendizagens essenciais para o terceiro ciclo e no capítulo dos direitos humanos é que os alunos são chamados a “analisar casos históricos e atuais de violação dos direitos humanos (incluindo, entre outros, tráfico de seres humanos, abusos sexuais, violência de género, bem como violência contra pessoas com orientação sexual e identidade e expressão de género não normativas)”.

E também só nessa fase, entre o 7.º e o 9.º ano, é que o programa prevê “debater a (des)igualdade de género em contextos como a educação, o trabalho e o exercício de cargos políticos”.

No caso dos maus-tratos a animais, que é destaque no atual programa, a proposta do governo prevê que seja um dos temas a abordar no capítulo do desenvolvimento sustentável, para os alunos do 2.º ciclo, levando-os a “refletir sobre situações em que a ação humana pode comprometer o bem-estar animal”.

O convívio com outras culturas mantém-se como um dos pontos relevantes, com a proposta atual incluir o termo diversidade cultural em vez da interculturalidade que consta no atual programa.

Na proposta, o governo defende que os alunos do primeiro ciclo sejam ensinados a “manifestar abertura e curiosidade em conhecer o outro” e a “participar em iniciativas de celebração e valorização da sua cultura, bem como de outras culturas, no quadro dos valores constitucionais da sociedade portuguesa”, entre outras matérias.

Aos alunos do segundo e terceiro ciclo é pedido que valorizem “a diversidade cultural no contexto escolar”, debatam “a relevância da proteção dos direitos das minorias e das suas culturas”, reconheçam os “desafios que as pessoas migrantes vivenciam na sociedade de acolhimento”.

Só no secundário os alunos serão chamados a “refletir, criticamente, sobre consequências culturais dos atuais processos de globalização (homogeneização versus diferenciação e fragmentação)”, a “analisar diferentes formas de discriminação, como racismo, xenofobia, anticiganismo, islamofobia, antissemitismo, misoginia” e a “debater o papel do diálogo intercultural e do pluralismo na coesão de sociedades culturalmente diversas”.

Uma das novidades da proposta é a literacia financeira e o tema do empreendedorismo, com os alunos mais novos a serem chamados a “compreender a importância da poupança e os seus objetivos” ou a “diferenciar entre contrair empréstimos (junto de familiares, amigos ou bancos) e conceder empréstimos”.

Os alunos mais velhos vão elaborar orçamentos pessoais, familiares e de “um projeto empreendedor, tendo em conta as parcerias estratégicas e os recursos necessários”, bem como “validar ideias inovadoras que possam gerar valor”.

O tema dos ‘media’ tem também algum destaque na proposta em discussão pública, procurando “incentivar as crianças e os jovens a interpretar a informação e a utilizar os meios de comunicação social, nomeadamente no acesso e na utilização das tecnologias de informação e comunicação, visando a adoção de atitudes e comportamentos adequados a uma utilização crítica e segura das tecnologias digitais, da informação e dos conteúdos gerados por inteligência artificial”.

Aos mais velhos, são-lhe pedidas propostas para “transformar e melhorar o ambiente ‘online’ e o bem-estar na relação com o digital, como forma de prevenção dos riscos online (dependência, cyberbullying, discurso de ódio, polarização, trolling, sexting, sextorsão…)”.

 

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Promenade da Praia Formosa já reabriu (áudio)

Promenade da Praia Formosa já reabriu (áudio)

Imagem de Enfermeira neonatal de hospital britânico condenada por matar sete bebés (vídeo)

Enfermeira neonatal de hospital britânico condenada por matar sete bebés (vídeo)

Imagem de Universidade Sénior 68 vezes mais barata que um lar (áudio)

Universidade Sénior 68 vezes mais barata que um lar (áudio)

Imagem de Bombeiros recebem mais 1,78 euros que o salário mínimo  (áudio)

Bombeiros recebem mais 1,78 euros que o salário mínimo  (áudio)

Imagem de Sindicato dos professores da Madeira considera que este ano letivo está a ter um início precoce (áudio)

Sindicato dos professores da Madeira considera que este ano letivo está a ter um início precoce (áudio)

Imagem de Margarido quer o Nacional com a sua identidade (áudio)

Margarido quer o Nacional com a sua identidade (áudio)

Imagem de Madeira em risco muito elevado de exposição aos raios UV

Madeira em risco muito elevado de exposição aos raios UV

Imagem de Ronaldo e Mourinho foram os mais bem pagos em 2016/17

Ronaldo e Mourinho foram os mais bem pagos em 2016/17

Imagem de Número de processos pendentes voltou a descer nos tribunais

Número de processos pendentes voltou a descer nos tribunais

Imagem de Português na Suíça cria estátua de chocolate de Federer

Português na Suíça cria estátua de chocolate de Federer

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025