“Façam o rastreio, venham fazer o rastreio. É a diferença entre ter uma vida longa, feliz, saudável, ou uma vida mais complicada e mais sofrida”, disse Graça Freitas num desafio lançado durante a cerimónia que assinalou o arranque do rastreio nacional, que deverá abranger um milhão e 400 mil mulheres nos próximos dois anos.
“O cancro da mama é uma das principais causas de morte das mulheres em Portugal. É muito prevalente. Além do desfecho final tem um longo percurso de sofrimento. E esse sofrimento, de facto, pode ser atalhado, como foi dito aqui pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, com um diagnóstico mais precoce, numa fase mais precoce, que permite intervenções menos invasivas, menos agressivas, menos demoradas”, sublinhou.
A diretora-geral da Saúde falava os jornalistas na cerimónia que assinalou o arranque do rastreio do cancro da mama, organizado pelo Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRS-LPCC) em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), que foi agora alargado aos distritos de Lisboa e de Setúbal.
A LPCC faz o rastreio do cancro da mama em quase todo o território nacional, com exceção da região do Algarve e das regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
C/Lusa