“Neste momento estão inscritos 437 jovens, distribuídos por 30 subgrupos, mas estima-se a participação de 700”, adiantou o responsável pelo comité diocesano Carlos Almada, numa informação escrita enviada à agência Lusa.
O sacerdote acrescentou que, na semana anterior à jornada (JMJ), vão estar na Madeira mais de 470 jovens de oito países: Estados Unidos da América, Brasil, Eslováquia, Polónia, Espanha, Argentina, Canadá e Áustria.
Estes jovens vão ficar alojados na região em “famílias de acolhimento, salões e casas paroquiais, pavilhões, casas do povo e outros espaços comunitários”.
Sobre os custos da iniciativa, o representante indicou que “cada peregrino estrangeiro paga o valor da inscrição, de 70 euros, e o Comité Organizador Diocesano (COD) do Funchal tem desenvolvido diversas ações de angariação de fundos”.
Está a ser ultimado o programa da estadia destes jovens na Madeira, que inclui nos dias 27, 28 e 29 de julho atividades nos núcleos de acolhimento espalhados pela diocese e no Funchal, bem como uma missa final de envio dos peregrinos em 30. A partida para Lisboa está prevista para o dia 31.
Quanto ao alojamento dos jovens que vão estar na jornada em Lisboa, “está garantido para os peregrinos que o desejarem, pelo Comité Organizador Local (COL), a organização central da JMJ”.
“Os peregrinos madeirenses irão participar nas várias atividades da própria JMJ Lisboa 2023”, salientou Carlos Almada.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.