"O grupo inclui leigos e membros do clero – três bispos e dois padres – e a viagem decorre entre 03 e 06 de outubro", indicou à agência Lusa o Gabinete de Informação da Diocese do Funchal.
Além do bispo Nuno Brás, seguem também para Itália os bispos eméritos do Funchal Teodoro Faria e António Carrilho.
"Em Roma, o grupo vai participar num momento de oração e numa visita à biblioteca do Vaticano conduzidos pelo futuro cardeal Tolentino Mendonça", explicou o gabinete de informação da diocese.
José Tolentino Mendonça é natural de Machico, zona leste da ilha da Madeira, onde nasceu em 1965, sendo que a família se mudou pouco depois para Angola.
A revolução de 1974 e consequente independência da colónia africana trouxe-os de volta à Madeira, indo a família morar no forte de São João Baptista, na ponta leste da baía de Machico, que durante anos foi residência de um grupo de retornados de África.
José Tolentino Mendonça ingressou no seminário, no Funchal, aos 11 anos, iniciando assim um percurso que o fez sacerdote e arcebispo, mas também poeta e professor, humanista e homem de cultura, desempenhando funções de arquivista e bibliotecário da Santa Sé.
A 01 de setembro, o Papa Francisco anunciou, após o ‘Angelus’, que Tolentino de Mendonça seria criado cardeal em 05 de outubro, juntando-se aos outros atuais cardeais portugueses José Saraiva Martins, Manuel Monteiro de Castro, Manuel Clemente e António Marto, os dois últimos com direito de voto num eventual conclave para a eleição do Papa, tal como sucederá com o próprio.
A viagem promovida pela Diocese do Funchal foi divulgada em todas as paróquias da Região Autónoma da Madeira.
No dia 05 de outubro, o grupo vai marcar presença na cerimónia do Consistório, às 16:00, na basílica de São Pedro, no Vaticano, onde Tolentino Mendonça será criado cardeal aos 53 anos, passando a figurar como o segundo elemento mais jovem do Colégio Cardinalício.
C/ LUSA