Palomo, segundo a imprensa venezuelana, foi detido durante o último fim de semana na localidade de Barinas (520 quilómetros a sudoeste de Caracas) e transferido para Caracas.
A sua mulher, Sorbay Pailla, disse aos jornalistas que falou pela última vez com o marido no domingo, depois de ele ter entrado clandestinamente na Venezuela, desde a Colômbia.
Disse também que um contacto da Direção Geral de Contra-Inteligência Militar (DGCIM, serviços secretos militares) lhe tinha confirmado que o coronel tinha sido detido em Barinas.
O militar era procurado por alegadamente ter participado num complô para derrubar o Presidente Nicolás Maduro, em março de 2018, e também pelo alegado envolvido na tentativa de atentado, com drones, de agosto último, contra o Chefe de Estado, durante o aniversário da GNB, na Avenida Bolívar de Caracas.
Várias fontes dão conta de que desde "a clandestinidade" Palomo apelava aos companheiros para que lutassem para restaurar a ordem constitucional na Venezuela e a não esquecerem as vítimas do atual Governo.
Através do Twitter, a senadora colombiana Maria Fernanda Cabal responsabilizou o Governo venezuelano pela integridade física do coronel.
"Informam-me que a polícia política de (Nicolás) Maduro, sequestrou o coronel Oswaldo Garcia Palomo e responsabilizo Maduro pela sua integridade física", escreveu.
Por outro lado, o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), condenou o "sequestro" do coronel e exigiu, através do Twitter, que seja garantida a sua integridade física e moral, e que seja imediatamente libertado.
C/ LUSA