De acordo com o IEFP, no final de março, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 432.851 desempregados.
Este número representa 70,7% de um total de 611.958 pedidos de emprego.
Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2020, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário, refere o IEFP.
Segundo os dados disponíveis no site do IEFP, a nível regional, em março, o desemprego registado aumentou em todas as regiões do país, sendo o aumento homólogo mais pronunciado o da região do Algarve (54,6%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (40,7%) e da região da Madeira (30,6%).
No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 373.396 desempregados que, no final do mês de março, estavam inscritos como candidatos a novo emprego, 73,5% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (29,2%), 19,5% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção (6%) e ao setor agrícola pertenciam 4,2% dos desempregados.
O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2020, com maior expressão no setor dos serviços (43,7%).
No setor secundário, o IEFP destaca a subida nos ramos da indústria do couro e dos produtos do couro (33,8%) e da fabricação de veículos automóveis, componentes e outros equipamentos de transporte (25%).
As ofertas de emprego por satisfazer, no final de março, totalizavam 14.371, nos serviços de emprego de todo o país, uma subida de 16,8% em termos homólogos e de 22,7% em termos mensais.
C/Lusa