Na mesma rede social a MUV afirma que registam “até uma semana de espera pelos procedimentos de cremação”.
“Os cadáveres devem manter-se ‘refrigerados’. Isso pode aumentar o risco de infeção”, explica.
A ONG explica ainda que não pretende causar alarme entre os venezuelanos, “mas sim alertar sobre os perigos de expansão da pandemia no país”.
“Dispomos apenas das medidas de barreiras para controle: uso de máscaras, lavagem das mãos e desinfeção com álcool, distanciamento e isolamento preventivo”, sublinha.
Segundo a MUV, pelo menos 468 médicos e outros profissionais da saúde faleceram, na Venezuela, entre 16 de junho de 2020 e 11 de abril de 2021.
“Os profissionais da saúde têm a maior carga de mortalidade cumprindo o seu dever”, explica.
Segundo a Médicos Unidos da Venezuela, as dez regiões venezuelanas com maior número de profissionais da saúde falecidos com a covid-19 são Zúlia (83), o Distrito Capital (70), Carabobo (43), Bolívar (36), Anzoátegui (30), Arágua (29), Táchira (21), Lara (21), Mérida (17) e Guárico (15).
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 176.972 casos de covid-19.