O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de terça-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (208), seguida da região Centro (96), da região de Lisboa e Vale do Tejo (68) e do Algarve, com oito mortos.
Relativamente a terça-feira, em que se registavam 345 mortos, hoje observou-se um aumento de 10,1% (mais 35).
De acordo com os dados da DGS, há 13.141 casos confirmados, mais 699, o que representa um aumento de 5,6% face a terça-feira.
Das 380 mortes registadas, 241 tinham mais de 80 anos, 87 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 38 entre os 60 e os 69 anos, 10 entre os 50 e os 59 anos e quatro óbitos entre os 40 aos 49 anos.
Das 13.141 pessoas infetadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a grande maioria (11.930) está a recuperar em casa, 1.211 (mais 31, +2,6%) estão internadas, 271 (menos 26, -10,6%) das quais em Unidades de Cuidados Intensivos.
Os dados da DGS, que se referem a 78% dos casos confirmados, precisam que Lisboa é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARSCov2 (773), seguida do Porto (750 casos), Vila Nova de Gaia (576), Gondomar (556), Maia (485), Matosinhos (425), Braga (423), Valongo (397), Sintra (310) e Ovar (273).
Desde o dia 01 de janeiro, registaram-se 104.886 casos suspeitos, dos quais 5.903 aguardam resultado das análises.
O boletim epidemiológico indica também que há 85.842 casos em que o resultado dos testes foi negativo. O número de doentes recuperados aumentou para 196 (eram 184).
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 7.386, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.424 casos, da região Centro (1.865), do Algarve (251) e do Alentejo, que hoje apresenta 93 casos.
Há ainda 70 pessoas infetadas com o vírus da covid-19 nos Açores e 52 na Madeira.
A DGS regista 24.481 contactos em vigilância pelas autoridades (mais 589 do que na terça-feira).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.380), seguida dos 50 aos 59 anos (2.352), dos 30 aos 39 anos (1.924) e dos 60 aos 69 anos (1.710).
Há ainda 192 casos de crianças até aos nove anos, 323 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e nas idades entre os 20 e os 29 anos há 1.363 casos.
Os dados indicam também que há 1.226 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos e 1.671 com mais de 80 anos.
Globalmente, há em Portugal 7.484 mulheres infetadas e 5.657 homens.
Segundo o relatório da DGS, 159 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 118 de França, 68 do Reino Unido, 43 da Suíça, 41 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 24 de Andorra, 21 do Brasil, 19 dos EUA, 16 dos Países Baixos, 14 da Austrália, 12 da Argentina, nove da Bélgica, nove da Alemanha, sete da Áustria, cinco do Canadá e quatro da Índia.
O boletim dá ainda conta de três casos importados do Egito, três da Guatemala e outros três de Israel, dois da Irlanda, dois do da Jamaica, dois do Luxemburgo e outros dois da Tailândia.
Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria e outro da Alemanha e Irlanda. Há igualmente registo um caso importado de países como Azerbaijão, Cabo Verde, Chile, Cuba, Dinamarca, Indonésia, Irão, Malta, Maldivas, Marrocos, México, Noruega, Paquistão, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Suécia, Ucrânia e Venezuela.
Segundo a DGS, 59% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 46% febre, 31% dores musculares, 28% cefaleia, 24% fraqueza generalizada e 17% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 78% dos casos confirmados.
A covid-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Portugal, em estado de emergência até 17 de abril e onde o primeiro caso foi confirmado em 02 de março, está já na terceira e mais grave fase de resposta à doença (Fase de Mitigação), ativada quando há transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
Detetado em dezembro de 2019, na China, o novo coronavírus já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil.
Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.
C/Lusa