De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, o país contabilizou um total de 27.709 óbitos desde que a doença foi declarada.
Segundo os números divulgados, há 285 novos casos com da doença, elevando para 231.606 o total de infetados confirmados até hoje pelo teste PCR, o mais fiável na deteção do novo Coronavírus.
Os dados diários indicam ainda que, nas últimas 24 horas, foram hospitalizados 172 doentes, num total de 125.233 pessoas que precisaram de ser internadas.
A partir de hoje, uma série de regiões espanholas passaram à “fase um” do desconfinamento em curso, iniciado há uma semana, que já inclui cerca de 70% da população.
Esta etapa prevê, entre outras medidas, a abertura do pequeno comércio sem necessidade de marcação prévia, das esplanadas, desde que tenham até um máximo de 50% da sua ocupação, e a possibilidade de até 10 pessoas se poderem reunir.
As zonas mais atingidas pela pandemia de Covid-19, que incluem a comunidade de Madrid, a área metropolitana de Barcelona e grandes zonas de Castela e Leão, mantêm-se numa etapa intermédia chamada “fase 0,5” com algum alívio das medidas iniciais de confinamento, como novas condições para praticar exercício físico no exterior ou ir às lojas sem necessidade de marcação prévia.
Para além destas medidas, o Governo espanhol anunciou que nos próximos dias serão acrescentadas outras, como a da utilização obrigatória de máscaras nos espaços públicos.
Espanha é o segundo país com mais mortos com a Covid-19 por cada milhão de habitantes (591 óbitos), depois da Bélgica (784) e antes da Itália (528), Reino Unido (511) e França (431), numa lista em que os Estados Unidos têm 275 e Portugal 121.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 315 mil mortos e infetou quase 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.
C/Lusa